o
Bastonetes gram negativos, pequenos, tipicamente
dispostos aos pares.
As espécies de
pseudomonas são bastonetes gram negativos usualmente, moveis retos ou
ligeralmente curvos, tipicamente dispostos aos pares os micro-organismos
utilizam carboidrato através da respiração aeróbica, tendo o oxigênio aceptor
final de elétrons.
o
Aeróbios obrigatórios; oxidam a glicose;
necessidades nutricionais simples.
Embora descritos como aeróbios obrigatórios, podem crescer
de modo anaeróbio usando o nitrato ou arginina como um aceptor alternativo de elétrons.
o
Capsula de polissacarídeo mucoíde.
Algumas capas aparecem mucoídes devido a abundancia de uma
capsula de polissacarídeos; essas cepas são particularmente comuns nos
pacientes com fibrose cística.
o
Múltiplos fatores de virulência, incluindo
adesinas (ex: flagelos, pili, LPS, capsula de alginato), enzimas e toxinas
secretadas (ex: exotoxinas, A, piocianina, pioverdina) e resistências a
antimicrobianos.
Adesinas: A adesão
às células do hospedeiro é critica para o estabelecimento da infecção.
Toxinas e enzimas
secretadas: Acredita-se que exotoxina A seja um dos fatores de virulência
mais importantes produzidos por cepas patogênicas de P. aeruginosas. Esta toxina impede a síntese proteica através do
bloqueio do prolongamento da cadeia de peptídeos nas células eucarióticas, de
forma semelhante a toxina diftérica.
P. aeruginosas
possuem uma serie de fatores de virulência, incluindo componentes estruturas,
toxinas, e enzimas. Adicionalmente, o sistema de secreção do tipo III, usado
por P aeruginosas, é particularmente eficaz
em injetar toxinas para o interior da célula hospedeira.
A toxina A muito provavelmente contribui para a dermonecrose
que ocorre nas lesões por queimadura, nas lesões da córnea e em infecções
oculares, danos teciduais, nas lesões pulmonares crônicas. A toxina também é
imunossupressora.
Resistência aos Antimicrobianos
P. aeruginosa é
naturalmente resistente a muitos antibióticos e pode sofrer mutações para cepas
ainda mais resistentes durante o tratamento. Mutações de porinas constituem o
principal mecanismo de resistência. A penetração dos antibióticos na célula
bacteriana ocorre principalmente através dos poros da membrana externa. Se as proteínas
que formam as paredes desses poros são alteradas de modo a restringir o fluxo
para o interior da célula, a resistência a muitas classes de antibioticos pode se
desenvolver simultaneamente.
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